07 segredos sobre sucessão familiar nas imobiliárias

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Hoje, reunimos nesse artigo sete segredos sobre sucessão familiar nas imobiliárias, para te orientar e te ajudar com esta, que é uma das maiores preocupações do mundo empresarial.

É muito normal que os filhos dos sócios passem para diretoria, na medida em que estes vão de aposentando. Esse processo transitório gera várias dúvidas e as vezes até impasses, principalmente devido ao choque de gerações.

Ou seja, essa mudança pode ou não ser problemático, tudo depende da conscientização da mudança de gestão é inevitável.

A sucessão familiar deve acontecer com a presença do fundador

sucessão familiar

O primeiro passo para que o processo ocorra sem traumas, é garantir que ele ocorra ainda com que o fundador no comando, pois ele tem o conhecimento profundo relacionado à empresa que construiu. Ele também é a pessoa ideal para treinar e desenvolver as habilidades daquele que assumirá suas o atribuições. A condução deverá ser planejada pelo fundador, quando ainda estiver bem e trabalhando.Claro que, em algumas situações isso ocorre de forma brusca, como em casos de doença, mas se tiver a opção de escolha, comece o processo de forma planejada, de forma que o afastamento do fundador seja de forma gradual.

A segunda geração já deverá atuar na imobiliária

sucessão familiar

Em algumas imobiliárias, é normal que os filhos comecem a trabalhar com os pais desde novos. Assim, eles começam a ganhar autoridade e conhecer muito do mercado,além de ter contato com clientes e parceiros. Um grande erro é colocar o herdeiro na imobiliária no momento de assumir um cargo de gestão. Em uma imobiliária, é muito importante conhecer todas as áreas da empresa, inclusive colocar a “mão na massa” e desenvolver trabalhos operacionais. Afinal, conhecimento se consolida com a vivência.

O sucessor deve ter o perfil do cargo e da empresa

sucessão familiar

Este item está relacionado ao perfil daquele que será o sucessor. Muitas imobiliárias são conhecidas e tem grande reputação no mercado devido ao carisma e reputação do próprio dono. Quando o filho assume, tendo outro perfil e muitas vezes não qualificado para o cargo que vai assumir, a forma como essa empresa atua e se relaciona com o mercado em geral muda, muitas vezes perdendo sua identidade.

Isso significa, que aqueles clientes antigos, que já tinham um boa relação com o dono, se não verem que este relacionamento será perpetuado com o sucessor, perdem a confiança na empresa. Este é considerado um dos principais desafios da sucessão familiar, transferir o carisma e a liderança do fundador para seus herdeiros.

É muito importante separar os assuntos familiares dos negócios

sucessão familiar

Empresas familiares sofrem desse dilema constantemente: como separar assuntos familiares dos de negócios? Bem, isso exige muita maturidade de todas as partes, mas especialistas, como o Consultor Domingos Ricca, aconselham também a criação de um Conselho Administrativo.

Todos os assuntos relacionados a empresa são canalizados para o conselho, evitando que sejam discutidos nos encontros familiares informais.

Como aliar a “tradição” da gestão do pai com a “modernidade” trazida pela nova gestão (dos filhos)

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Este é um dos pontos mais importantes, pois é onde acontece o choque de gerações. Por um lado, é importante manter os padrões que deram origem a empresa, a Geração da Velha Guarda tem muita coisa boa. O fundador é o alicerce que determina quais são os valores da empresa e como ela é vista no mercado. Do outro lado, temos a nova geração disposta a modernizar os processos e principalmente a tecnologia.

Os pais criaram suas imobiliárias com máquinas de escrever e muitas fichas e arquivos, os filhos trazem a concepção dos sistemas online, sites responsivos, atendimento online, e muitas outras coisas.

A solução é o equilíbrio entre as partes, que devem entregar seus valores e contribuírem para o crescimento da empresa.

Como fazer quando há mais de um filho que ficará responsável pelo controle da imobiliária

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Por serem irmãos, mais um vez será necessário uma dose de maturidade para saber separar as coisas. Especialistas sugerem que cada um tenha funções e responsabilidades específicas, como por exemplo: um assume a diretoria de vendas e outra de locação, ou um assume a diretoria comercial e marketing e outro de tecnologia e recrutamento, enfim, como preferirem, mas de forma que ambos concordem e estejam cientes de até onde vai a atuação e responsabilidades de cada um.

De nenhuma forma discussões pessoais devem ser levadas para o ambiente profissional e eles não devem ser estimulados a “competir”.

Tenha um colaborador-chave para ajudar

sucessão familiar

Mesmo que o sucessor seja da família e faça parte da empresa, preparar seus colaboradores para a mudança é importante!

Além disso, um ponto importante, que pode representar um grande diferencial nesse processo é ter um colaborador-chave. Para ajudar na transição da sucessão, ou até mesmo assumir um cargo superior em caso de necessidade.

É comum que as imobiliárias tenham corretores antigos e por isso conhecem muito do mercado e do funcionamento dos processos.

Conclusão

Imobiliárias são comumente empresas familiares, que têm como característica principal a presença do fundador. Quando surge a necessidade de troca de comando, a empresa entra em um processo de transição. Este processo envolve a família, a propriedade e claro, a administração. Quando bem planejado e executado, não cria traumas, mas sim possibilita a perpetuação da organização a longo prazo, atravessando gerações.

Gostaria de dividir conosco mais um assunto relacionado a sucessão familiar nas imobiliárias? Tem uma dica ou opinião sobre o tema? Compartilhe conosco através dos comentários.

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